A conjugação perfeita de sol e chuva
despertaram aromas e uma paleta de cores
nos nossos canteiros!
Quando
Vier a Primavera
(Poemas
Inconjuntos,
heterónimo de Fernando Pessoa)
Alberto
Caeiro
Quando
vier a Primavera,
Se
eu já estiver morto,
As
flores florirão da mesma maneira
E
as árvores não serão menos verdes
que
na Primavera passada.
A
realidade não precisa de mim.
Sinto
uma alegria enorme
Ao
pensar que a minha morte
não
tem importância nenhuma
Se
soubesse que amanhã morria
E
a Primavera era depois de amanhã,
Morreria
contente,
porque
ela era depois de amanhã.
Se
esse é o seu tempo,
quando
havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto
que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E
gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por
isso, se morrer agora, morro contente,
Porque
tudo é real e tudo está certo.
Podem
rezar latim sobre o meu caixão,
se
quiserem.
Se
quiserem,
podem
dançar e cantar à roda dele.
Não
tenho preferências para
quando já não puder ter preferências.
O
que for, quando for, é que será o que é !!!
Escolha perfeita de imagens para "adornar" o poema, que é excelente!
ReplyDeleteBeijo, bom fim de semana. Feliz Carnaval
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Gostei deste anuncio de Primavera.
ReplyDeleteAs fotografias das flores estão fantásticas.
Um abraço e bom Domingo.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
As imagens e os pensamentos encontram-nos num mundo maravilhoso.E a dança apetece.
ReplyDeleteBeijo.
As flores são das coisas mais bonitas que existem. Conseguem ter uma explosão de cor numa simples pétala!
ReplyDeleteBeijinhos,
http://chicana.blogs.sapo.pt/
Um post absolutamente deslumbrante... com uma conjugação maravilhosa de imagens e palavras... para apreciar ao pormenor!
ReplyDeleteBeijinhos
Ana