Soneto de Camões
Doces águas e claras do Mondego,
doce repouso de minha lembrança,
onde a comprida e pérfida esperança
longo tempo após si me trouxe cego;
de vós me aparto; mas, porém, não nego
que inda a memória longa, que me alcança,
me não deixa de vós fazer mudança,
mas quanto mais me alongo, mais me achego.
Bem pudera Fortuna este instrumento
d'alma levar por terra nova e estranha,
oferecido ao mar remoto e vento;
mas alma, que de cá vos acompanha,
nas asas do ligeiro pensamento,
para vós, águas, voa, e em vós se banha.
Luís Vaz de Camões
Ao passar por Coimbra aprecie as suas margens!!!
Fantástico!! As imagens estão lindas =)
ReplyDeleteUm grande beijinho e uma excelente Páscoa!
http://chicana.blogs.sapo.pt/
Beleza de soneto,mas as fotos mais lindas ainda! bjs, chica
ReplyDeleteImagens linda e magnificas! muito em catado pelo lugar. um forte abraços.
ReplyDeleteO poema muito bom e as imagens são soberbas!
ReplyDeleteBeijinhos de boa noite.
Bom fim de semana.
Um belo soneto muito bem ilustrado por magnificas fotografias.
ReplyDeleteUm abraço e bom Domingo.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Mondego... o rio que me ensinou a nadar... e que me proporciona recordações tão boas da minha infância!
ReplyDeleteAdorei o post, Graça!
Fantásticas as imagens... e o soneto... que confesso, não conhecia!
Beijinhos
Ana