Entre as pedras livremente
Vais descendo lá da serra
Para vires de tangente
Dar um beijo à minha terra.
Rio Mondego, quero ter,
A resposta verdadeira,
Porque vais sempre a correr
Da Estrela até à Figueira.
Mas isso é velho segredo,
Bem traçado nos teus planos,
Escondido no arvoredo
Sabe Deus, há quantos anos.
Quando passas em Coimbra
Ouves o fado do estudante,
Sem sequer teres ainda
Lá parado um só instante.
Continuas o teu caminho
Mostrando ser o maior,
A dizer muito baixinho
Um adeus a Montemor.
Nos braços levas pró mar
No turbilhão das tuas águas,
Ao de cima a baloiçar
Alegrias, dores e mágoas.
À Figueira tu vais ter
Após tanto caminhar
E finalmente poder
No oceano descansar!!!
Rama Lyon
...
Um conjunto de fotos tiradas junto ao rio mondego:
Durante o dia
... exceto nas horas de calor ...
ou ao entardecer
... exceto nas horas de calor ...
ou ao entardecer
um passeio a não perder!
Um belo poema dedicado a este belo rio Mondego.
ReplyDeleteUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Adorei o poema, a fazer justiça ás belas imagens que o acompanham! =)
ReplyDeleteBeijinhos,
http://chicana.blogs.sapo.pt/
Belo poema com excelentes imagens. Adorei
ReplyDeleteBeijinhos e bom fim de semana
Partilho o mesmo goto por poesia! Gostei muito!
ReplyDeleteUm poema de quem ama deveras esse rio e os olhares
ReplyDeletede zonas ribeirinhas, encantam-me...
Beijinhos, Gracita.
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O rio que fez parte dos Verões da minha juventude... e onde aprendi a nadar!
ReplyDeleteAmei o post! Beijinhos!
Ana